Além dos prejuízos provocados à agropecuária e a famílias de municípios da parte meridional do Estado, a estiagem choca pelo descaso com que as consequências da falta de chuva vêm sendo tratadas sucessivamente nos últimos anos. Em Bagé, município afetado de forma contumaz pelo fenômeno climático, a população sofre ainda mais do que o esperado pelo fato de o projeto de uma barragem com o objetivo de atenuar os problemas estar parado há anos. O resultado é que, embora as razões sejam climáticas, a pouca disposição de gestores públicos de maneira geral para enfrentar o problema acaba contribuindo para agravar os prejuízos. No Estado, a estimativa é de que os danos já alcancem no mínimo R$ 750 milhões só na agropecuária.
OPINIÃO DA RBS
O alerta da estiagem
O fenômeno da falta de água, que volta a se repetir em uma vasta região do Estado, chama a atenção para a urgência de ações preventivas, de forma coordenada, por parte de gestores públicos