As mortes provocadas por conflitos entre adolescentes acionaram, há muito tempo, um sinal de alerta ainda sem resposta adequada das instituições, da família, da escola e das comunidades. O Rio Grande do Sul enfrentou, na semana passada, mais um desses traumas, quando uma menina de 14 anos foi esfaqueada por outra de 15 anos, em Bagé, porque ambas estariam disputando o mesmo namorado. Outro exemplo de morte absurda é o do menino de 17 anos massacrado por outros jovens, alguns adultos, tomados por fúria coletiva, em agosto do ano passado, na saída de um clube de Charqueadas. São casos que, por terem resultado em morte, têm compreensivelmente maior repercussão.
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