O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, prometeu, nesta quarta-feira (11), lutar "até o último minuto" para defender sua fracassada declaração de lei marcial na semana passada e enviar soldados ao parlamento.
— Lutarei com o povo até o último minuto. Peço desculpas de novo ao povo, que deve ter ficado e surpreso e ansioso devido à lei marcial. Por favor, confiem na minha calorosa lealdade ao povo — disse Yoon em mensagem televisionada.
Yoon está proibido de sair do país como parte de uma investigação por "insurreição", que inclui seu círculo mais próximo, após os fatos de 3 a 4 de dezembro, quando declarou a lei marcial.
O presidente revogou a declaração horas mais tarde, depois que o Legislativo votou por anular a decisão.
Como parte da investigação, a polícia tentou fazer buscas nesta quarta no gabinete presidencial, mas os guardas de segurança impediram a entrada.
O principal movimento opositor, o Partido Democrático, advertiu que apresentará uma reclamação legal contra o pessoal presidencial e de segurança se insistirem em impedir o trabalho da polícia.
Yoon reconheceu nesta quarta que não poderá evitar "a responsabilidade legal e política pela declaração da lei marcial". Além disso, acusou a oposição de empurrar o país para uma "crise nacional".
— A Assembleia Nacional, dominada pelo partido grande da oposição, se transformou em um monstro que destrói a ordem constitucional da democracia liberal — declarou Yoon.