Entre os 121 vencedores do Prêmio Nobel de Literatura, apenas 18 são mulheres. Uma delas é a sul-coreana Han Kang, que recebeu nesta quinta-feira (10) o prestigiado reconhecimento.
Segue a lista de mulheres consagradas pela Academia Sueca desde a criação do prêmio, em 1901:
As mulheres que ganharam o Nobel de Literatura
2024 | Han Kang
(Coréia do Sul) por "sua intensa prosa poética, que confronta os traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana".
2022 | Annie Ernaux
(França) por "coragem e acuidade clínica com a qual descobre as raízes, os distanciamentos e as restrições coletivas da memória pessoal".
2020 | Louise Glück
(Estados Unidos) por "sua voz poética característica que, com sua beleza austera, torna a existência individual universal".
2018 | Olga Tokarczuk
(Polônia) por "uma imaginação narrativa que, com uma paixão enciclopédica, simboliza a superação das fronteiras como forma de vida".
2015 | Svetlana Alexievitch
(Bielorrússia) por "sua obra polifônica, memorial do sofrimento e a coragem em nosso tempo".
2013 | Alice Munro
(Canadá) por ser "a mestre do conto contemporâneo".
2009 | Herta Müller
(Alemanha) por "com a concentração da poesia e a franqueza da prosa", representar "a paisagem dos despossuídos".
2007 | Doris Lessing
(Reino Unido) por "escrever uma épica da experiência feminina, que com cepticismo, fogo e poder visionário, submeteu uma civilização ao escrutínio".
2004 | Elfriede Jelinek
(Áustria) por "seu fluxo musical de vozes e contra vozes em novelas e peças que, com extraordinário zelo linguístico, revelam o absurdo dos clichês da sociedade e seu poder subjugante".
1996 | Wislawa Szymborska
(Polônia) por "poesia que com irônica precisão permite contexto histórico e biológico a vir a luz em fragmentos de realidade humana".
1993 | Toni Morrison
(Estados Unidos) por dar "vida a um aspecto essencial da realidade americana" em "novelas caracterizadas por força visionária e porte poético".
1991 | Nadine Gordimer
(África do Sul) por "através de sua escrita magnifica e poética" ter sido, "nas palavras de Alfred Nobel, de grande benefício para a humanidade".
1966 | Nelly Sachs
(Suécia) por "sua destacável escrita lírica e dramática, que interpretou o destino de Israel com força tocante".
1945 | Gabriela Mistral
(Chile) por "sua lírica poética que inspirada por poderosas emoções, fez do seu nome um símbolo das aspirações idealista de todo o mundo latino-americano".
1938 | Pearl Buck
(Estados Unidos) por "sua rica e verdadeiramente épica descrição da vida camponesa na China e por suas obras-primas biográficas".
1928 | Sigrid Undset
(Noruega) por "principalmente sua poderosa descrição da vida nortenha durante a idade média".
1926 | Grazia Deledda
(Itália) por "sua escrita idealisticamente inspirada que com uma claridade plástica retrata a vida na sua vida nativa e com profundida e simpatia lida com problemas humanos em geral".
1909 | Selma Lagerlöf
(Suécia) por "apreciação ao idealismo resiliente, imaginação vívida e percepção espiritual que caracterizam seus escritos".