O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou neste sábado (28) que a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, é uma "medida de justiça para suas muitas vítimas, incluindo milhares de americanos, israelenses e civis libaneses".
Washington "apoia plenamente o direito de defesa de Israel contra o Hezbollah, Hamas, huthis e qualquer outro grupo terrorista respaldado pelo Irã", acrescentou o presidente em um comunicado.
Por sua vez, a vice-presidente e candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, qualificou Nasrallah como "terrorista" e afirmou que ele tinha "sangue americano em suas mãos".
"Hoje, as vítimas do Hezbollah tiveram uma medida de justiça" e "sempre apoiarei o direito de Israel de se defender", acrescentou Harris.
Biden disse que instruiu o secretário de Defesa a "melhorar ainda mais a postura de defesa das forças militares americanas na região do Oriente Médio para dissuadir uma agressão e reduzir o risco de uma guerra regional mais ampla".
A declaração do presidente foi divulgada no momento em que Departamento de Estado ordenou a saída das famílias dos seus diplomatas em Beirute e autorizou a saída de alguns funcionários "devido à situação de segurança volátil e imprevisível" na cidade.
A diplomacia dos Estados Unidos também pede aos "cidadãos americanos que deixem o Líbano enquanto as opções comerciais estiverem disponíveis".
Fontes militares de Israel anunciaram na manhã deste sábado que Nasrallah, que liderou o movimento armado Hezbollah por mais de três décadas, morreu em um bombardeio direcionado à sede do grupo em um subúrbio ao sul de Beirute na sexta-feira (27).