Os governos de Brasil, Estados Unidos, Argentina e outros, em um total de 18 países, divulgaram nesta quinta-feira (25) nota conjunta na qual pedem a libertação de todos os reféns na Faixa de Gaza. O comunicado divulgado pela Casa Branca pede a "libertação imediata" de todos os reféns mantidos pelo Hamas por mais de 200 dias, e diz que o destino deles e da população civil em Gaza, "que estão protegidos pela lei internacional, é de preocupação internacional".
Os líderes de EUA, Argentina, Áustria, Brasil, Bulgária, Canadá, Colômbia, Dinamarca, França, Alemanha, Hungria, Polônia, Portugal, Romênia, Sérvia, Espanha, Tailândia e Reino Unido firmam o documento.
A nota diz que um acordo sobre a mesa para liberar reféns incluiria um cessar-fogo "imediato e prolongado" em Gaza, o que facilitaria o envio de ajuda humanitária adicional na região, bem como um "fim digno de crédito das hostilidades". Os moradores da Faixa de Gaza poderiam voltar para suas casas e terras, com preparativos anteriores para garantir seu abrigo e suas provisões humanitárias.
"Nós apoiamos fortemente os esforços em andamento de mediação, a fim de levar nosso povo para casa. Reiteramos nosso pedido para que o Hamas liberte os reféns, e nos deixe acabar com esta crise, de modo que possamos coletivamente nos concentrar nos esforços para trazer paz e estabilidade à região", afirma o texto.
A assessoria de imprensa do Planalto já havia informado nesta semana que o Brasil estaria entre os signatários da nota, adiantando seu conteúdo.