O Parlamento armênio foi dissolvido nesta quinta-feira, o que abre o caminho para eleições antecipadas em dezembro na ex-república soviética do Cáucaso.
A dissolução do Parlamento acontece após uma manobra política do primeiro-ministro armênio, o reformista Nikol Pachinian, que chegou ao poder em maio após várias manifestações e renunciou para forçar eleições e buscar a maioria parlamentar,
Depois que Pachinian renunciou em 16 de outubro, o governo ficou vago e os deputados com um prazo de duas semanas para escolher um primeiro-ministro.
Uma vez concluído este período, a Constituição estabelece que o Parlamento deve ser dissolvido e novas eleições convocadas.
De acordo com a lei armênia, as eleições legislativas antecipadas devem ser organizadas entre 30 e 45 dias depois da dissolução do Parlamento.
A votação deve acontecer em 9 de dezembro, segundo o ex-primeiro-ministro.
Nikol Pachinian chegou ao poder em maio após várias semanas de grandes manifestações contra o governo anterior, mas o Parlamento seguia sob controle do Partido Republicano do ex-presidente armênio Serge Sarkissian.
* AFP