Em maio de 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a lei que autorizava o uso da fosfoetanolamina como medicamento por "falta de evidências científicas" no combate ao câncer. Era o fim da controvérsia envolvendo a "pílula do câncer". A partir daquele momento, a substância começaria a ser comercializada pela empresa Quality Medical Line como suplemento alimentar. Agora, o consumidor pode estar sendo vítima de fraude com o mesmo produto. Exames realizados no Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) constataram que cápsulas do lote nº 1701053 do suplemento vendido como se fosse fabricado à base do composto químico não contêm fosfoetanolamina.
Substância da "Pílula do câncer"
Suplemento vendido como fosfoetanolamina não contém o composto, aponta laudo
Barrada no tratamento contra câncer, substância foi ressuscitada pela empresa Quality Medical Line como suplemento alimentar. Teste encomendado a laboratório da Unicamp pelo Grupo de Investigação da RBS revela que o composto sequer consta em frasco do produto à venda
José Luís Costa
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