A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) aguarda ser comunicada oficialmente sobre a investigação da Polícia Federal (PF) que prendeu professores e uma servidora para abrir Processo Disciplinar Administrativo (PAD).
O processo prevê desde simples sanção até a demissão do servidor.
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A Escola de Enfermagem da UFRGS, a qual estão ligados os projetos investigados pela PF na Operação PhD, também se manifestou por meio de nota, se dizendo surpresa com os fatos apresentados. Nesta terça-feira, a Justiça Federal determinou a soltura dos seis presos, mas todos seguirão monitorados por meio de tornozeleira eletrônica.
Leia íntegra da nota da Enfermagem:
"Ainda sob o impacto das notícias veiculadas pela imprensa, a direção da Escola de Enfermagem manifesta-se com surpresa diante dos fatos apresentados envolvendo servidores docentes e técnico-administrativos que atuam junto ao Programa de Educação em Saúde Coletiva, integrante do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva.
Em seus 66 anos de existência, não houve caso similar a esse, o qual não corresponde ao perfil da UFRGS, que se reafirma como legítima e competente na produção de conhecimento voltado à saúde da população.
Portanto, a direção, em sua postura de estar sempre atenta aos trâmites regulamentares dos processos administrativos, está acompanhando atentamente os acontecimentos na expectativa de que possam ser esclarecidos e coloca-se à disposição para auxiliar no esclarecimento de todas as questões que se fizerem necessárias para a elucidação dos fatos. A Escola de Enfermagem está ciente da sua responsabilidade em prestar contas para a comunidade e reitera seu compromisso social como prioridade."