Amigos e familiares lamentam a morte do fotógrafo e jornalista Ricardo Stricher. De acordo com a família, ele faleceu na noite de sexta-feira (6), aos 67 anos, em sua residência. Ele deixa uma filha.
— Ricardo era apaixonado pela cidade. Meu pai, que também era jornalista, passou esse amor para ele. Eu tinha muito orgulho de ver ele sempre com aquela máquina, tirando fotos e mostrando o mundo para as pessoas — afirma a irmã, Luzimar Stricher, que relata que ele era conhecido por ser uma pessoa bondosa e leal.
Stricher atuou por mais de quatro décadas como fotógrafo e teve destaque no registro do cotidiano de Porto Alegre. Em 2012, esse legado foi eternizado no livro Porto Alegre Invisível, da editora Libretos.
Com passagens pela prefeitura e Câmara Municipal de Porto Alegre, Stricher também atuou no Palácio Piratini e no jornal Zero Hora. O jornalista ainda realizou cerca de 20 exposições fotográficas.
O colega e presidente da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado (Arfoc-RS), Rodrigo Ziebell, comenta que Stricher se consolidou como uma referência na fotografia da Capital.
— A perda de Ricardo representa um golpe profundo para todos nós, pois não só perdemos um grande profissional, mas também um mentor e um amigo querido — afirma Ziebell.
Nas redes sociais, amigos e familiares se despediam de Stricher ao longo deste sábado (7). Considerado um ícone da fotografia urbana de Porto Alegre, ele foi lembrado pelo Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, que publicou uma nota no Facebook lamentando o ocorrido (veja abaixo).
Velório
A cerimônia de despedida de Ricardo Stricher será realizada neste domingo (8), às 16h, na capela história do Crematório Metropolitano de Porto Alegre. O velório será realizado na sequência, às 18h, na capela ecumênica do crematório.