Humberto Trezzi
Passaram-se mais de 4 mil dias desde que 242 pessoas morreram e outras 636 ficaram feridas no incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, na maior tragédia da história gaúcha. Desde aquele fatídico 27 de janeiro de 2013, a sensação, para sobreviventes e familiares de mortos no episódio, é de impotência. Quase nada mudou. O prédio da danceteria, que deve virar um memorial, permanece quase intacto porque é preciso concluir a licitação para construir o jardim naturalista, destinado a local de homenagens. Tampouco existe definição quanto aos culpados pelo desastre na casa noturna. Os quatro acusados (dois empresários e dois músicos) chegaram a ser condenados em 2021, mas o julgamento foi anulado por questões formais e um novo júri, por homicídio, deve acontecer em fevereiro. Até lá, só amargas recordações, resume Gabriel Rovadoschi Barros, presidente da Associação de Vítimas da Tragédia de Santa Maria (AVTSM).
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