Uma cidade mais acessível e agradável para a população idosa. É isso que Gravataí, na Região Metropolitana, busca com o lançamento do projeto Gravataí: Uma Senhora Cidade, Um Senhor Futuro. O plano é realizar um diagnóstico das dificuldades enfrentadas pelos idosos no cotidiano e pensar em políticas públicas e intervenções que melhorem a vida da população.
A primeira etapa do projeto iniciou nesta segunda-feira (31). O trabalho é desenvolvido pelo Instituto Moriguchi, um centro de estudos do envelhecimento, e pela SeniorLab, que atua com foco em mercado e consumo para idosos.
— É um diagnóstico de como o poder público, o comércio, a indústria e a área de serviços atendem e entendem essas pessoas de 60 anos ou mais. O que eles têm a oferecer a esse público? Se já estão se adaptando as necessidades desse público — explica o prefeito de Gravataí, Luiz Zaffalon.
Estudo
O trabalho inicial deve durar cerca de seis meses. O estudo incluirá a identificação do perfil socioeconômico, com dados como escolaridade, doenças, vulnerabilidades, riscos e vítimas de violência. Equipes vão analisar as demandas nas secretarias municipais, além de realizar um seminário interno com servidores da prefeitura.
A metodologia também envolve pesquisas de campo e entrevistas. Ao final da etapa, um relatório será gerado com sugestões de melhorias ao município. A partir daí, serão elaborados projetos e políticas públicas que atendam as demandas identificadas.
— O objetivo é preparar a cidade para atender melhor o idoso. Uma cidade que atende bem idosos é uma cidade que atende bem a todo mundo. Se tivermos uma acessibilidade maior para os idosos, estamos facilitando para as pessoas com deficiência, para o cadeirante, para todo mundo. Automaticamente, vamos criar uma cidade boa para todas as idades — afirma o diretor do Instituto Moriguchi, João Senger.
O investimento público para o projeto é de cerca de R$ 2 milhões.