Após recente temporal no Estado, supermercados e outros estabelecimentos comerciais realizam o descarte de itens alimentícios submersos ou umedecidos por água das enchentes.
A orientação vem do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), que alerta para doenças como cólera, diarreia, febre tifoide, hepatite tipo A, leptospirose, entre outras, que podem ser adquiridas através da água contaminada.
Em Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre, o gerente comercial Marcelo Luiz Vargas calcula prejuízos de, ao menos, R$ 350 mil, incluindo alimentos e aparelhos utilizados no estabelecimento que trabalha.
— É um cenário de guerra. Nós perdemos de 70% a 80% da nossa mercadoria. Perdemos todos os nossos equipamentos de refrigeração. Perdemos a nossa padaria, perdemos o nosso açougue. Tudo que água tocou a gente teve que colocar fora — afirma.
Alimentos que não devem ser consumidos
- Alimentos com cheiro, cor ou aspecto fora do normal (úmido, mofado, murcho).
- Alimentos como leite, carne, peixe, frango e ovos, crus ou mal cozidos, principalmente aqueles que entraram em contato com a água de enchente.
- Frutas, verduras e legumes estragados ou escurecidos que entraram em contato com a água de enchente.
- Alimentos cozidos ou refrigerados e que tenham ficado por mais de duas horas fora da geladeira, principalmente carne, frango, peixe e sobras de alimentos.
- Alimentos com embalagem em plástico (garrafas PET, leite em saco, grãos ensacados) que tiveram contato com água da enchente devem ser descartados, mesmo que não tenham sido abertos.
- Alimentos com embalagens em latas, plásticos e vidros que apresentem sinais de alteração, como inchaço, esmagamento, vazamento, ferrugem, buracos, tampas estufadas ou outros danos devem ser descartados, mesmo que não tenham sido abertos.
Fonte: Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs)