Pelo segundo dia consecutivo, o Ministério Público e outros órgãos do Programa Segurança Alimentar RS apreenderam alimentos impróprios para consumo e comercialização na Região Noroeste. Nesta quarta-feira (15), o alvo da ação foi a cidade de Sete de Setembro. Houve a apreensão de 522,9 quilos de produtos com prazo de validade vencido e sem procedência, entre outras irregularidades.
Ao todo, três estabelecimentos foram autuados no município. Um dos locais, que funcionava como restaurante e padaria, foi interditado. De acordo com o Ministério Público, os principais problemas encontrados foram alimentos com a data de validade vencida ou recortada da embalagem, sem procedência e armazenados de forma inadequada. Cachaça, ovos coloniais e banha sem inspeção também foram encontrados.
Também houve a apreensão de produtos como álcool com venda proibida em mercados e venenos de rato. A fiscalização constatou que gatos frequentavam o ambiente de preparação de alimentos no restaurante e padaria.
Participaram da ação, o promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, coordenador do Grupo de Atuação Especial ao Crime Organizado (Gaeco - Segurança Alimentar), o promotor de Justiça de Guarani das Missões, Rodrigo Alberto Wolf Pinton, além de outros servidores do Gaeco - Segurança Alimentar, da Vigilância Sanitária de Sete de Setembro, da Secretaria Estadual de Saúde, da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), da Delegacia de Polícia de Proteção ao Consumidor (Decon) e da Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram).
Segundo o Ministério Público, os alimentos são descartados, pois não podem ser destinados para pessoas e animais. Em alguns casos, no entanto, quando há grandes apreensões de carnes, por exemplo, e o município possui canil ou zoológico, essas carnes, após serem testadas por um veterinário, podem ser doadas para essas instituições.