Castigada pelas chuvas de janeiro, quando o Rio Ibirapuitã alcançou 14m2cm — maior nível dos últimos 60 anos, quando 7 mil pessoas tiveram que sair de casa —, Alegrete, na Fronteira Oeste, volta a ter famílias retiradas de casa devido às cheias. Doze pessoas tiveram de deixar as residências no bairro Vila Nova, de acordo com o coordenador da Defesa Civil na região, major Rinaldo da Silva Castro.
— Temos tido muita chuva na região de Livramento, onde nasce o Ibirapuitã. Com isso, tiramos quatro famílias, sendo que uma casa foi invadida pela água e as outras são remoções preventivas, pois o rio deve atingir também esses locais — estima, informando que o Ibirapuitã tem demonstrado crescimento gradual nos últimos dias. Atualmente, o rio está com 8m86cm, faltando menos de um metro para atingir a cota de inundação, que é estimada em 9m70cm.
Os desalojados estão em casas de amigos e parentes.
Outra cidade que tem está sendo monitorada de perto pelas autoridades é Rio Pardo. O Rio Jacuí ultrapassou os 14m neste sábado, o dobro do volume regular para o curso de água. Em Dom Pedrito, na Campanha, o Rio Santa Maria segue subindo, segundo a coordenadora municipal da defesa civil, Jane Franco. Apesar de estarem na chamada "cota de alerta", nenhuma família saiu de casa em Rio Pardo e Dom Pedrito.
Em Santa Cruz do Sul, oito pessoas seguem foram de casa, após uma encosta desmoronar, no bairro Margarida, e atingir duas casas. Já em Estância Velha, no Vale do Sinos, três moradias foram atingidas por um deslizamento de um terreno em obras. Doze pessoas estão desalojadas.
O último balanço da Defesa Civil do Estado aponta que 332 pessoas tiveram de deixar suas casas. Oito delas estão em abrigos municipais e os demais foram acolhidos por vizinhos.