Quem já perdeu um animal de estimação sabe como é a dor. Para amenizar a saudade, o tutor do cão-bombeiro Barney, que morreu afogado no início de maio, em Santa Catarina, decidiu fazer uma tatuagem do animal.
O labrador, que atuava como cão de busca e resgate, participou, entre outras missões, das buscas por vítimas do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG) – e indicou vários soterrados, dizem os bombeiros.
"Para sempre eternizado, junto ao meu coração", escreveu em rede social o companheiro de trabalho e tutor, soldado Luciano Rangel, ao mostrar o desenho da carinha do cachorro, feito em um dos braços.
Rangel cuidava do cachorro desde pequeno. Barney tinha três anos e era experiente.
Segundo os bombeiros, a partir do momento em que o condutor assume a função, passa a conviver 24 horas com o animal, em família, e se compromete com treinamento diário.
O labrador morreu no dia 3 deste mês, durante operação de busca por um homem de 52 anos desaparecido na região de Içara. Ele pulou em um rio, possivelmente para indicar algo suspeito, e não voltou à superfície. Seu corpo foi encontrado dois dias depois.