Uma estrutura mais resistente do que as pirâmides do Egito. Assim os engenheiros da Marinha se referem ao dique que será construído no complexo naval de Itaguaí para a manutenção do submarino nuclear e carregamento e substituição do combustível atômico. É que as exigências são muito mais complexas do que a infraestrutura para a fabricação do Riachuelo, que será lançado ao mar em 14 de dezembro. As seções de casco das outras duas embarcações convencionais, o Humaitá e o Tonelero, já ganharam forma no complexo da Nuclep. O quarto se chamará Augostura.
No caso do nuclear, previsto para 2027, o dique deve ser construído sobre rocha sólida, escavado a 40 metros de profundidade, com capacidade para resistir a furacões, terremotos e tsunamis.
— É quase indestrutível, é um patrimônio que a Marinha vai entregar para a civilização pelo resto da existência — orgulha-se o contra-almirante Celso Mizutani Koga, engenheiro naval e gerente do empreendimento modular de obtenção de submarinos.
Confira, no especial abaixo, detalhes do berço dos novos submarinos brasileiros: