Caxias do Sul tem três novas casas lares para atender crianças e adolescentes afastados das famílias. O serviço começou a funcionar no último domingo após o município selecionar uma entidade terceirizada para administrar os espaços. A vencedora do certame foi a Associação Mão Amiga.
Cada casa lar tem capacidade para acolher até oito pessoas. Com a ampliação, Caxias passa a contar com 15 casas lares e três casas de acolhimento. De acordo com a diretora de Proteção Social Especial de Alta Complexidade da Fundação de Assistência Social (FAS), Eler Sandra de Oliveira, grupos de irmãos têm preferência, mas também serão avaliadas as demandas de cada criança e adolescente para que tenham um bom desenvolvimento. Os moradores serão transferidos ao longo do mês Para operar o serviço, a Mão Amiga vai receber cerca de R$ 1,1 milhão por ano.
A parceria também prevê o serviço de residência inclusiva, voltado para pessoas com mais de 18 anos e diferentes tipos de deficiência. A intenção é levar para o espaço adolescentes que atualmente estão em casas de acolhimento. A transferência vai ocorrer assim que eles completarem a maioridade. A residência inclusiva tem capacidade para oito pessoas e proporciona melhor condições para atender às pessoas com deficiência. Por esse serviço, a Mão Amiga vai receber R$ 650 mil por ano.
A FAS também tem processo aberto para a contratação de entidade para administrar o serviço de famílias acolhedoras e apadrinhamento afetivo. No primeiro caso, crianças afastadas da convivência dos responsáveis passam a morar com famílias previamente cadastradas por até dois anos. Já na modalidade de apadrinhamento afetivo, a família cadastrada acompanha a criança na rede de assistência e realiza atividades, como passeios. A Mão Amiga foi a única candidata no processo de seleção, mas o contrato para este serviço ainda não foi assinado.