Em mais um dia de protestos de caminhoneiros na RS-239, manifestantes tentam impedir a passagem de caminhões e veículos leves de carga. Próximo ao trevo de acesso a Araricá, no Vale do Sinos, um grupo apedrejou veículos que furavam o bloqueio montado nos dois sentidos da rodovia desde a madrugada. O trânsito está liberado para demais veículos, como carros, motos, ônibus e ambulâncias.
Houve queima de pneus no canteiro central da rodovia. Para evitar que motoristas tentassem deixar o local por estradas vicinais, os manifestantes espalharam tábuas com pregos virados para cima e pedras.
— Quando passei me pararam com pedras nas mão e ameaçando atirar. Tentei ligar para o meu colega que vinha logo atras, para avisar, e pegaram meu celular. Só consegui recuperar mais tarde — contou um caminhoneiro de Sapiranga que está com o veículo carregado de alface e não quis se identificar.
Por volta das 8h30min, uma longa fila de caminhões ocupava o acostamento nos dois sentidos da rodovia. A reclamação de muitos caminhoneiros que estão parados no protesto se dá por causa do bloqueio para veículos com carga perecível.
— Estou carregado de frios. Tinha que abastecer 12 minimercados aqui na região. Sou a favor do protesto, mas se não liberarem nas próximas horas, vai acabar estragando tudo — reclamou o motorista Dilnei Freitas.
Os pátios de dois postos de combustíveis nas margens da rodovia estão tomados por caminhões. A maioria dos motoristas permanece junto aos veículos e não participa de maneira mais próxima dos atos com queima de pneus e apedrejamentos.
— Sou caminhoneiro há 28 anos. Temos que parar. Sou totalmente favorável. Mas sou contra isso. No momento que jogam pedras, agridem, o protesto perde a razão — reclamou Ari do Santos, de Farroupilha, na Serra Gaúcha.
Nenhuma viatura do Comando Rodoviário da Brigada Militar esteve no local no início da manhã, mesmo com os relatos de apedrejamentos. Por volta das 9h50min, com a chegada do policiamento, os episódios de violência cessaram.
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Os pátios de dois postos de combustíveis nas margens da rodovia estão tomados por caminhões. A maioria dos motoristas permanece junto aos veículos e não participa de maneira mais próxima dos atos com queima de pneus e apedrejamentos.
— Sou caminhoneiro há 28 anos. Temos que parar. Sou totalmente favorável. Mas sou contra isso. No momento que jogam pedras, agridem, o protesto perde a razão — reclamou Ari do Santos, de Farroupilha, na Serra Gaúcha.
Nenhuma viatura do Comando Rodoviário da Brigada Militar esteve no local até as 8h30min, mesmo com os relatos de apedrejamentos. Não há previsão para o fim do protesto.