A normalização do abastecimento de gás no Estado deverá levar cerca de duas semanas, segundo previsão do Sindicato das Empresas Distribuidoras, Comercializadoras e Revendedoras de Gases em Geral no Estado do Rio Grande do Sul (Singasul). De acordo com o presidente da entidade, Ronaldo Tonet, o prazo leva em conta a liberação total das rodovias gaúchas.
— Nós estamos dependendo desse esquema de corredores de segurança e comboios escoltados para levar o produto ao interior do Estado. Mas o abastecimento ainda é feito de forma emergencial — observou, nesta quarta-feira (30).
Conforme Tonet, mesmo com o arrefecimento da greve dos caminhoneiros, o envio dos botijões segue travado.
— Serão necessárias pelo menos duas semanas para normalizar, isso com o trânsito totalmente livre — reiterou.
Nesta quarta-feira, apenas 10% das revendedoras de gás tinham o produto para a venda – a maioria em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Devido ao desabastecimento, o Procon está fiscalizado os preços cobrados pelo botijão, para coibir valores abusivos.