O Hospital Regional de Santa Maria, pronto desde 2016 e que segue com as portas fechadas, tem agora um novo impasse: quem ficará responsável pelas reformas necessárias no prédio, que teve custo de R$ 70 milhões em valores atualizados. Em entrevista a GaúchaZH, ainda na sexta-feira (6), o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) afirmou que o governo do Estado garantiu à prefeitura que as melhorias, estimadas em pouco mais de R$ 50 mil, serão arcadas pelo Instituto de Cardiologia (IC). No começo deste ano, o Estado anunciou a instituição como o responsável pela gestão do hospital.
As reformas preveem, entre outras demandas, o conserto de telhas, calhas e demais elementos da cobertura. Também será feita a recuperação e a pintura ou substituição de placas de gesso em forros e paredes.
— Todas as reformas pontuais necessárias ao hospital, que terão custo de R$ 50 mil, não são uma questão com a qual nós, a prefeitura, devemos nos preocupar. O Estado nos garantiu que, elas (as reformas), ficarão a cargo do Instituto de Cardiologia — afirmou o prefeito.
Pozzobom acrescenta que caberá à administração municipal realizar o corte de grama e a limpeza do pátio do hospital, além de viabilizar linhas de ônibus e promover melhorias nos acessos no entorno do hospital.
Por e-mail, a assessoria de imprensa do Instituto de Cardiologia informou a GaúchaZH, tanto na última sexta quanto nesta segunda-feira (9), que “as reformas do Hospital Regional de Santa Maria serão custeadas pela Secretaria Estadual de Saúde, com recursos do Tesouro do Estado”.
Já a Secretaria Estadual de Saúde informou, também na sexta-feira, que as “as reformas no Hospital Regional de Santa Maria estão sendo organizadas para serem conduzidas pelo novo gestor – o Instituto de Cardiologia – e serão feitas de forma gradativa”. A nota finaliza revelando que não está definido o orçamento das obras.
Ainda em março, o governo do Estado adiou em mais um mês a abertura do ambulatório do Hospital Regional. Os primeiros serviços deveriam começar no fim deste mês. Mas o Piratini adiou para o fim do mês de maio. O novo prazo prevê, além do começo e da finalização das reformas, a conclusão do contrato e do convênio para funcionamento do hospital.