Definitivamente, a duplicação da RS-118 virou prioridade para o governo de José Ivo Sartori em 2017. Nos últimos três meses, a obra recebeu aproximadamente R$ 11 milhões – mesmo valor que havia sido aplicado nos primeiros sete meses do ano. Já nos primeiros dois anos do atual governo, contudo, a obra não recebeu qualquer investimento financeiro.
Os recursos estão saindo do Tesouro do Estado. Nos últimos 10 meses, se investiu 25% do que já se gastou em mais de 10 anos na obra. Segundo cálculo do governo anterior, R$ 85 milhões foram destinados para a duplicação entre os anos de 2006 e 2014, sendo que a maior quantidade de recursos havia sido repassada entre 2011 e 2014.
E mais investimento estão previstos: duas licitações foram finalizadas, e os contratos serão assinados nas próximas semanas. Elas irão custar R$ 51,3 milhões até o fim de 2018.
Uma delas é a construtora Sultepa, que irá duplicar 10 quilômetros da rodovia, entre os quilômetros 11 e 21, em Gravataí, ao custo de R$ 47,2 milhões. A outra é a construtora Engedal, que irá construir uma elevada sobre o poliduto da Transpetro, por R$ 3,9 milhões.
E outras duas licitações foram lançadas na semana passada. Para estas, o governo pretende gastar até R$ 21,52 milhões.
Uma é para construção do viaduto sobre a Avenida Theodomiro Porto da Fonseca, em Sapucaia do Sul. O governo gaúcho prevê gastar até R$ 12,1 milhões com a travessia, que terá extensão de 200 metros. Outros R$ 9,42 milhões estão previstos para os serviços de sinalização do quilômetro 5, em Sapucaia do Sul, ao 21, em Gravataí.
A duplicação dos 22 quilômetros da RS-118 começou em julho de 2006. As obras pararam em novembro de 2014 e só foram retomadas em 2017.
O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) ainda precisa realizar as seguintes licitações para poder concluir a duplicação:
- Duplicação e sinalização do lote 3, do km 0 ao 5;
- Viaduto do trensurb;
- Pontes do Arroio Sapucaia;
- Macaquemento (elevação) do viaduto da RS-020.