A construtora Toniolo, Busnello e o consórcio Serrano, formado pelas empresas Concresul, Dalfovo e Giovanella foram desclassificadas da licitação que irá escolher quem ficará responsável pela duplicação de 10 quilômetros da RS-118 entre os quilômetros 11 e 21,5. Elas foram consideradas inabilitadas por não cumprir todas as exigências do edital. Cabe recurso da decisão.
Segue na disputa apenas a construtora Sultepa. Agora, a comissão de licitação do governo do Estado irá avaliar a proposta financeira sugerida pela empresa para realizar a obra. O valor não pode ser superior a R$ 52,2 milhões.
A empresa vencedora terá prazo de um ano para também recuperar a pista antiga na mesma região e finalizar a construção das ruas laterais. Este trecho em disputa era de responsabilidade da construtora Triunfo, que desistiu de realizar a obra e teve o contrato rescindido.
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A construtora Sultepa já realiza a duplicação e a recuperação da pista antiga no trecho entre os quilômetros 5 e 11. É hoje a empresa que mais executa obra atualmente na rodovia.
A Secretaria Estadual dos Transportes deve lançar nas próximas semanas a concorrência para duplicar o trecho entre os quilômetros zero e 5. As obras eram de responsabilidade da empresa Conterra, que teve o contrato rescindido.
A duplicação dos 22 quilômetros da RS-118 começou em julho de 2006. As obras pararam em novembro de 2014 e só foram retomadas em 2017. De janeiro até julho, o governo repassou às construtoras o montante de R$ 11 milhões. Os recursos estão saindo do Tesouro do Estado.