Durante décadas, milhares de pessoas se acostumaram a ler Zero Hora de trás para a frente por uma razão: chegar mais rapidamente à crônica de Paulo Sant'Ana, aquele que, como poucos, traduzia sentimentos, inquietava, polemizava, emocionava e arrancava tantas outras reações que o transformaram em referência no jornalismo gaúcho.
Em homenagem ao colunista, que morreu no fim da noite de quarta-feira, o jornal impresso e sua versão digital desta sexta-feira foram editados da forma como Sant'Ana nos ensinou a navegar por suas páginas: de trás para a frente, do fim para o começo, indo direto ao ponto, direto ao Pablo.
A mudança já começa na primeira página, que reproduz o desenho da contracapa. A página 2 traz um texto de Sant'Ana, publicado originalmente em 2011. Na sequência, seguem, pela ordem, as informações de Esporte, Sua Vida, Porto Alegre, Opinião e Notícias. A última página apresenta as manchetes do dia, que tradicionalmente ocupam a capa.