Antes do fim o recesso do Judiciário, que termina em 31 de janeiro, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, avalia a possibilidade de homologar as delações premiadas dos executivos da Odebrecht – que estavam sob os cuidados do ministro Teori Zavascki, morto em acidente aéreo na última quinta-feira. A informação é do jornal O Globo.
De acordo com a reportagem, a delação que integra a Operação Lava-Jato cita cerca de 120 políticos, com mandato no Congresso ou com vaga na Esplanada dos Ministérios.
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Conforme o regimento interno do STF, entre as atribuições da presidente do tribunal está "decidir questões urgentes nos períodos de recesso ou de férias". Depois de deixar Porto Alegre, no sábado, e retornar a Brasília, Cármen Lúcia estaria se dedicando a estudar a possibilidade.
Também caberá à ministra decidir, nos próximos dias, sobre a escolha do novo relator dos processos da Lava-Jato.