Depois de tomar os primeiros depoimentos de servidores e de ex-dirigentes do Badesul, a sindicância instalada para apurar irregularidades em financiamentos detectou contradições sobre os critérios adotados e identificou ausência de documentos exigidos para as liberações de crédito. A investigação, coordenada pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE), apura responsabilidades na assinatura dos empréstimos às empresas Wind Power Energia, Iesa Óleo e Gás e D'Itália Móveis, que, juntas, legaram um calote de R$ 157 milhões ao Badesul, agência de fomento controlada pelo Estado. As três operações representavam riscos ao banco que podem ter sido tratados de forma negligente.
Investigação
Sindicância do Badesul identifica ausência de documentos e contradições entre dirigentes
Coordenadora da apuração, procuradora Adriana Krieger afirma que depoimentos mostraram divergências sobre métodos de liberação de crédito, análise de risco e exigência de garantias bancárias