Há 30 dias fechada, a Clínica da Dor, localizada no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), deixou de atender 187 pessoas e de realizar, em média, três cirurgias nesse período. O local, que é 100% SUS, parou de funcionar porque a profissional responsável pelo serviço, uma anestesiologista, se aposentou. Ela era a única que atendia na clínica.
O ambulatório é um atendimento complementar para pacientes de diversas especialidades médicas, inclusive os que possuem doenças crônicas ou câncer. O paciente, além de se consultar com o médico da área, ia até a clínica quando tinha fortes dores decorrentes da doença. Eram ministrados medicamentos paliativos, alternativos aos tradicionais, com bloqueios anestésicos. Também eram atendidos pacientes em estado terminal.
Segundo o chefe da Divisão de Cuidados do Husm, Salvador Penteado, a ideia é reabrir a clínica, o que depende de autorização do Ministério do Planejamento. A profissional que se aposentou por tempo de serviço era contratada pela UFSM. Ela passou em concurso da gestora do hospital, mas ainda não foi chamada. A mesma médica, portanto, deve continuar atendendo na clínica, ainda sem prazo definido.