A imprensa internacional repercute a abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff, votada pelo Senado na manhã desta quinta-feira. Os principais sites de notícia dão grande destaque ao momento político do Brasil, com fotos da presidente afastada e de protestos no país.
O New York Times dá a importância de "breaking news" (notícias de última hora) para o resultado da votação no Senado. O título é: "Senado brasileiro suspende presidente Dilma Rousseff". Na reportagem, o jornal americano cita que Dilma será substituída por alguém que "já foi seu aliado" e que agora sofrerá grande pressão por enfrentar a pior crise econômica em décadas.
Leia mais
Benefícios de Dilma ainda geram dúvidas
Veja como os senadores votaram na sessão que determinou o afastamento de Dilma
Senado aprova processo de impeachment e Dilma é afastada por até 180 dias: veja 7 coisas para começar a quinta bem informado
A BBC também coloca a decisão do Senado como principal destaque do site. A reportagem fala que Dilma enfrentará "julgamento de impeachment". Cita, ainda, que a presidente reeleita em 2014 estará afastada durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Também nos Estados Unidos, a CNN noticia que "Dilma Rousseff é suspensa após Senado votar pelo impeachment". No texto, cita que os últimos meses foram uma montanha russa para a presidente , que esteve no centro de uma batalha pelo seu impeachment.
Na Espanha, o El País diz que "O Senado abre processo de impeachment contra Rousseff e a afasta do poder". Na publicação, destaca também que a sessão plenária foi "histórica e extenuante".
O argentino Clarín também noticia o afastamento de Dilma como principal destaque do site. No título, coloca que "o Senado do Brasil decidiu que Dilma será submetida a julgamento político". Na matéria, cita que Michel Temer já preparou seu gabinete.
O The Guardian, na Inglaterra, afirma que "Dilma Rousseff é suspensa do cargo por votação do Senado que decidiu pelo impedimento da presidente do Brasil". Ao longo do texto, a publicação diz que Dilma deixará de exercer as funções de presidente menos de dois anos depois de ser eleita. Coloca, ainda, que "após um político chamar de 'o dia mais triste da jovem democracia do Brasil'", os senadores votaram por afastá-la com o placar de 55 a 22.
*ZERO HORA
