Para o delegado Cassiano Cabral, da 3ª DHPP, que conduz o inquérito para apurar as circunstâncias do tiroteio entre PMs e criminosos, que resultou em quatro suspeitos mortos e dois policiais feridos, em frente ao Hospital Cristo Redentor, na Zona Norte de Porto Alegre, na última sexta, nenhuma imagem divulgada sobre o confronto poderá ser analisada fora de contexto.
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– Momentos antes, aqueles policiais haviam sido atingidos por uma rajada de fuzil, dois deles estavam baleados e novamente foram atacados em frente ao hospital. Os criminosos estavam com armamento superior. Eu entendo que foi um ato de bravura destes policiais militares – afirma o delegado.
Uma das imagens divulgadas do tiroteio mostram policiais atirando contra um dos suspeitos deitado na calçada do hospital, supostamente já rendido. O delegado não antecipa, no entanto, se já há conclusão de que as quatro mortes foram decorrentes de ato de legítima defesa dos PMs.
– Vou conduzir o inquérito com calma e fazer todas as diligências que achar necessárias – salienta.
Os suspeitos mortos no confronto foram identificados como Cláudio Eduardo Bandeira da Silva, o Duduzinho dos Bala, 19 anos, Júlio César de Moura Santana, 22 anos, Anderson Henriques da Silva, 29 anos, e Luiz Cainan Ribeiro da Silva, 21 anos. Apenas Luiz Cainan não tinha registros de antecedentes criminais.
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* Diário Gaúcho