A localização e a forma de fenômenos climáticos como o que atingiu a Capital na noite de sexta-feira só podem ser previstas em um curtíssimo prazo de tempo. É o que explica a meteorologista Estael Sias, da MetSul.
– Onde e de que maneira irá acontecer, só no curtíssimo prazo, de duas a três horas antes – afirma Estael.
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A previsão de tempo na sexta-feira apontava a possibilidade de temporais. A intensidade e a força, no entanto, não davam sinais de que seria da maneira como ocorreu em Porto Alegre. Classificado pelo Centro Integrado de Comando (CEIC) - Metroclima como uma supercélula de tempestade, o fenômeno não é incomum, mas chamou a atenção pela forma e tempo de duração.
– A supercélula ficou praticamente parada sobre a Capital durante muito tempo, mais de uma hora – explica a meteorologista Estael Sias.
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O calor foi o combustível para dar intensidade ao fenômeno. A supercélula, habitualmente, pode trazer muito vento, chuva e até granizo. Em 14 de outubro do ano passado, conforme a MetSul, três supercélulas em sequência foram registradas no Estado. Na ocasião, não teve duração tão longa e teve o granizo como maior causador de danos.
O Inmet, no entanto, classifica como tempestade violenta o temporal que causou destruição na Capital. Veja as hipóteses para o fenômeno.