Os eslovenos rejeitaram, neste domingo, o casamento homossexual aprovado pelo Parlamento, em um referendo no qual o "não" obteve mais de 60%, de acordo com resultados quase definitivos. A votação mobilizou apenas pouco mais de um terço do eleitorado.
Após a apuração de 99,9% das urnas, o "não" ao casamento entre pessoas do mesmo sexo contava com 63,48% dos votos, informou a Comissão Eleitoral. A participação chegou a 35,5% do padrão, percentual suficiente para validar a consulta, para a qual são necessários pelo menos 20%.
A lei que autoriza o casamento gay havia sido aprovada há 10 meses no Parlamento. Os críticos da medida, apoiados pela oposição de direita e a Igreja Católica, conseguiram convocar o referendo após a aprovação da lei no Parlamento, em março.
À época, a lei redefiniu o matrimônio como a "união de duas pessoas independentemente de seu sexo" e foi adotada com o grande apoio da esquerda e do partido de centro do primeiro-ministro, Miro Cerar. A medida concedeu aos casais homossexuais os mesmos direitos dos heterossexuais, incluindo o direito à adoção.
Em nome da igualdade de direitos, o primeiro-ministro e o presidente, Borut Pahor, apoiavam o "sim".
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* AFP