O Projeto de Lei 3.722/12, proposta que facilita a aquisição de armas no Brasil, prevê, entre outros pontos, a redução da idade mínima para comprador de armamento (de 25 para 21 anos), devolve às polícias estaduais permissão para conceder registro e porte de arma (em parceria com a Polícia Federal, hoje a única autorizada), permite que o registro dure para sempre e amplia a validade do porte (de três anos para 10 anos).
Para quem acha ousado, a proposta original era mais incisiva: revogava o atual Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826), que é bastante restritivo. O que é apreciado em uma comissão especial é um substitutivo atenuado. A proposta mantém, por exemplo, limite para número de armas por cidadão - algo que era liberado no projeto original. Requisitos psicológicos e de habilidade para o comprador de arma também seguem os mesmos da lei atual.
Estatuto do desarmamento
Lei mais branda sobre armas volta ao debate
Redução da idade para a compra de armamento está entre os pontos do projeto de lei que é analisado em comissão especial na Câmara. Para contrários à ideia, mudança pode elevar número de homicídios
Humberto Trezzi / Brasília
Enviar email