Se a eleição presidencial americana fosse hoje, o milionário Donald Trump teria 27% dos votos, sete pontos percentuais a mais do que o índice alcançado em julho. Os números, apurados em pesquisa divulgada ontem pela Universidade de Quinnipiac, indicam o realizador do concurso de Miss Universo como favorito entre 17 candidatos republicanos à Casa Branca. Em segundo lugar, fica outro neófito, o cirurgião Ben Carson, com 13%. O político com mais chances, Jeb Bush, fica em terceiro, com 8%.
O levantamento vem a público dois dias depois de Trump expulsar de uma entrevista coletiva o repórter Jorge Ramos, da emissora de língua castelhana Univision. O motivo do banimento foi uma pergunta feita por Ramos.
Luiz Antônio Araujo: Trump aqui e acolá
Não é a primeira vez que Trump confronta jornalistas em transmissões ao vivo. Segundo o vice-diretor de pesquisas de opinião da universidade, Tim Malloy, o candidato "demonstra que não precisa ser amado para ser um líder".
Se a pesquisa é embaraçosa para os republicanos, seu efeito é devastador para os democratas. A ex-secretária de Estado Hillary Clinton, até o momento tida como a candidata mais competitiva do partido, caiu 10 pontos desde a pesquisa de julho. Ela e Trump são vistos como os nomes menos confiáveis entre os que postulam a presidência. Já o vice-presidente Joe Biden, que ainda não oficializou disposição de concorrer, alcança 18% das intenções de voto e seria "o mais atraente em comparação com os republicanos mais bem posicionados", conforme Malloy.
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