É comum o cardápio no inverno ficar mais recheado de alimentos doces e gordurosos. Isso acontece, principalmente, porque a baixa temperatura leva o organismo a exigir mais energia para se aquecer, buscando essa compensação na comida.
Porém, é importante ter cuidado com a quantidade e qualidade dos alimentos ingeridos nessa época para evitar aumento de peso e problemas com a digestão.
- O ser humano precisa de um controle interno para que o corpo fique na temperatura ideal. Como, no inverno, as temperaturas baixam bastante, existe uma pseudo necessidade de o próprio corpo precisar de mais calorias para a manutenção desta temperatura perfeita, o que gera a fome. Porém, cada indivíduo tem uma reserva de nutrientes e cabe a cada um resistir às tentações - explica a nutricionista especialista em fitoterapia Vanderlí Marchiori.
Quando há o consumo excessivo, além de fazer mal à saúde, normalmente, as pessoas acabam levando o sentimento de culpa.
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Em pesquisa realizada pela marca Eparema em parceria com a Associação Paulista de Fitoterapia, 60% se sentem culpadas pelo consumo excessivo de alimentos. Sendo que, deste total, 70% são mulheres.
O objetivo do levantamento é compreender os hábitos e comportamentos de quem sofre distúrbios digestivos. Foram realizadas 400 entrevistas com homens e mulheres de 18 a 50 anos durante os meses de abril e maio, pertencentes às classes A, B e C e residentes nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
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Entre os alimentos mais ingeridos nesta estação, estão as massas, queijos, pizzas, sanduíches, frituras e fondues.
- No inverno, as pessoas costumam comer muito carboidrato e proteína, pois esses tipos de alimento trazem a sensação de estar saciado - afirma Vanderlí.
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Um dos itens em que é preciso prestar atenção é o fondue, que, se ingerido em excesso, pode apresentar riscos para o organismo. O alimento é rico em gorduras, sendo algumas saturadas - consideradas as mais perigosas para o coração -, devido à adição de leite e manteiga, que podem aumentar os níveis de colesterol. Por isso, é muito importante que o consumo de doces e guloseimas seja controlado.
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Para que a alimentação aqueça e não "engula" você neste inverno, a nutricionista Vanderlí Marchiori dá dicas preciosas:
1. Opte por sopas de legumes bem quentes, pois dão maior sensação de calor e contêm menos calorias.
2. Beba chás mornos ao longo do dia e à noite para afastar a sensação do frio.
3. Consuma frutas assadas ou cozidas com mel e canela para compensar a vontade excessiva do doce.
4. Sempre que possível, acrescente nos temperos pimentas, açafrão e gengibre, pois possuem ação altamente antioxidante e termogênica, contribuindo para melhor digestão.
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Principais resultados da pesquisa:
68% dos participantes acreditam que o estresse é o principal causador dos problemas digestivos.
A maioria dos entrevistados declarou sofrer de azia, má digestão, gases, barriga estufada, prisão de ventre e empachamento pelo menos duas vezes durante um mês.
Oito em cada dez pessoas se preocupam com a alimentação.
47% não deixam de comer algo mesmo sabendo que poderá lhe fazer mal.
60% têm o sentimento de culpa pelo consumo excessivo, sendo que, deste total, 70% são mulheres.
Os sintomas da má digestão acabam impactando primeiramente na rotina de trabalho e, na sequência, nos momentos de lazer.
90% disseram que poderiam ter uma alimentação mais saudável, equilibrando todos os nutrientes necessários e respeitando as quantidades permitidas, além de trocar cardápios calóricos por opções mais leves.
Metade da amostra compra o medicamento que age contra os distúrbios digestivos antecipadamente, enquanto outros quase 40% compram apenas quando estão precisando.
Quase 90% acreditam que os medicamentos fitoterápicos podem ajudar nos problemas digestivos.
Apenas 7% disseram ir ao médico quando têm azia, má digestão, gases, barriga estufada, prisão de ventre e empachamento.
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