Paulo Pimenta (PT-RS) preside uma comissão em crise de identidade. Criada há 20 anos, reduto tradicional da esquerda, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara foi dominada pelas bancadas da fé e da bala. A guinada ocorreu em 2013, quando Marco Feliciano (PSC-SP) tornou-se presidente. Ele segue na comissão em um time que traz os também pastores Eurico (PSB-PE) e Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), os delegados Éder Mauro (PSD-PA) e Laerte Bessa (PR-DF), além de Jair Bolsonaro (PP-RJ) e do filho Eduardo (PSC-SP). Agora, Jean Wyllys (PSOL-RJ), Dionilso Marcon (PT-RS), Erika Kokay (PT-DF) e Luiza Erundina (PSB-SP) são minoria.
Direitos humanos
"Estamos em uma pauta de resistência", diz petista que preside comissão na Câmara
Deputado Paulo Pimenta avalia que há risco de ocorrer retrocesso em avanços construídos ao longo de décadas
Guilherme Mazui / RBS Brasília
Enviar email