De janeiro a julho deste ano, 43 contêineres de lixo de Santa Maria sofreram danos que exigiram que os equipamentos fossem trocados. A média é de seis por mês. O principal motivo, segundo a Revita, empresa responsável pelo sistema de coleta, é a depredação.
Também são comuns casos de contêineres amassados por veículos, queimados e pichados. Raul Lessa Rodrigues, responsável pela unidade da empresa na cidade, ressalta, além dos estragos, o uso indevido dos contêineres, com colocação de móveis e aparelhos como fogão, TV, microondas e geladeiras próximo ao lado dos equipamentos, que só devem receber lixo doméstico.
Ao todo, a cidade tem 506 equipamentos do sistema, que funciona desde 2010. O prejuízo médio é de R$ 2,5 mil por mês com os equipamentos trocados. Março teve o maior número de contêineres avaridados, com 13 casos registrados. É o primeiro ano em que a empresa realiza a contagem dos danos.
Segundo a Revita, além do vandalismo, são comuns casos de danos menores, como nos pedais usados para abrir a tampa. Nesses casos, não é necessário fazer a troca, porque a manutenção ocorre no local.