Os três fabricantes dos simuladores de direção para aulas de carteira de motorista já começaram a entrega dos equipamentos nos Centros de Formação de Condutores do Rio Grande do Sul. Porém, a instalação e funcionamento dos simuladores começará a ser feita partir da próxima semana.
Falta ainda a adaptação de software que está sendo desenvolvido pela Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul (Procergs). Segundo o presidente do sindicato dos CFCs do Estado, Edson Luis da Cunha, até o fim de janeiro todos os 273 centros de formação já estarão aptos a fornecer as simulações aos alunos que buscam habilitações de categoria B (para automóvel).
Apesar de já estar disponível para prática na próxima semana, alunos que começaram o processo de aquisição da carteira de motorista, a partir do dia 2 de janeiro, só deverão chegar na etapa das simulações no mês de fevereiro, pois terão de realizar avaliações médicas e psicológicas, além de aulas e prova teóricas. Mesmo assim, quem quiser realizar as aulas, mesmo não sendo obrigatório, poderá adquirir aulas livres.
O valor da aula será de R$ 47,06. Por resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), cada aluno será obrigado a realização de cinco aulas no simulador de direção. A estimativa de Cunha é que 819 equipamentos deverão ser adquiridos no Estado a um custo médio de R$ 40 mil cada. Além disso, ainda há a necessidade de realizar manutenções mensais, por um período de 60 meses, por R$ 1,9 mil por mês.
O Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS) solicitou adiamento da obrigatoriedade do uso de simuladores em Centros de Formação de Condutores (CFCs) no Estado. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) informou que já houve uma prorrogação de seis meses.