A conquista do ouro em Barcelona no vôlei masculino colocou 13 nomes na história do esporte brasileiro. Além do técnico José Roberto Guimarães, 12 atletas construíram a campanha vitoriosa que garantiu o primeiro ouro em um esporte coletivo para o país em olimpíadas.
Desacreditado antes do torneio, o Brasil superou as expectativas. Com um elenco renovado em relação aos Jogos passados (apenas Amauri permaneceu), perdeu apenas três sets durante todo o campeonato. GZH relembra os heróis daquele título na Espanha, em 1992.
Tande
Carioca de Resende, foi um dos jogadores mais populares daquele time. Ainda disputou os Jogos Olímpicos de 1996 e 2000, antes de migrar, sem muito sucesso, para o vôlei de praia. Na sequência, seguiu carreira como apresentador na Rede Globo. No momento, atua como palestrante motivacional.
Giovane Gávio
Outro que pertencia ao grupo dos mais assediados daquela equipe. Foi um dos elos entre o ouro de 1992 e o de 2004, já sob comando de Bernardinho. Ainda tem sua vida ligada ao esporte. Trabalha como técnico e palestrante, além de desenvolver projetos esportivos. Atualmente, tenta retomar a equipe de vôlei de Joinville.
Maurício Lima
Um dos grandes levantadores da história do vôlei mundial. Esteve presente tanto em Barcelona/1992 quanto em Atenas/2004. Disputou ao todo cinco edições dos Jogos. Atuou como comentarista, além de também se aventurar como palestrante. Sua principal função é ser embaixador do Vôlei Renata, equipe de Campinas que disputa a Superliga Masculina.
Paulão
Mais um que desempenha múltiplas atividades. Após ter investido na carreira de treinador de equipes profissionais, agora o gaúcho de Gravataí montou a Escola de Vôlei, em Florianópolis, para ensinar a modalidade para pessoas de todas as idades. Também desenvolve projetos como gestor e palestrante.
Carlão
O acreano é um dos jogadores mais versáteis a ter jogado pela seleção brasileira, tendo atuado como central, oposto e ponteiro passador. Após se envolver com a gestão esportiva, passou a comentar partidas de vôlei no SporTV.
Marcelo Negrão
Responsável pelo ponto do título, em um saque viagem fulminante, o oposto daquele time teve uma carreira marcada por diversas lesões no joelho. Depois de deixar as quadras, virou empresário do ramo de academias. Também trabalha como técnico, palestrante e comentarista.
Amauri Ribeiro
Fez a conexão entre a geração de prata, em Los Angeles 1984, e a primeira geração de ouro. Discreto, passava muita tranquilidade aos companheiros. Depois de pendurar a joelheira, se dedica ao vôlei sentado, modalidade dos Jogos Paralímpicos. Vive na Itália, onde comanda a seleção italiana de vôlei sentado.
Douglas Chiarotti
Meio de rede reserva em 1992, ainda disputou os Jogos Olímpicos de 2000. Desde que se aposentou, atua como treinador, tendo comandado diversas equipes da Superliga. No momento, treina a categoria sub-19 do Vôlei Diadema, no ABCD Paulista.
Janelson Carvalho
Mais um gaúcho daquele elenco. Jogou nas principais equipes de vôlei do Brasil e também atuou no Exterior. Está pouco envolvido com o esporte no momento. É dono de uma casa de eventos em Porto Alegre.
Jorge Edson Brito
O terceiro gaúcho a colocar a medalha de ouro no peito em 1992. Mora em Curitiba, onde atua como técnico.
Pampa
Era um dos mais experientes do time, tendo jogado também em Seul 1988. Depois de ter saído das quadras, investiu na carreira de gestor de esporte, com passagens pelo Ministério do Esporte entre 2000 e 2002. Também foi secretário de esportes de Suzano-SP e Campos-SP.
Talmo
Levantador reserva, teve uma carreira vitoriosa como técnico. Nos últimos anos, diversificou seus ramos de atuação. Estudou e se tornou professor universitário, além de ser palestrante.