Os pais de Juan Izquierdo, que teve a morte confirmada na segunda-feira (27), e o Nacional, último clube defendido pelo jogador de 27 anos não sabiam do exame que diagnosticou um quadro leve de arritmia no atleta em 2014. A informação foi divulgada pelo jornal uruguaio El País.
A detecção do quadro foi revelada por Sebatián Bauzá, Secretário Nacional do Esporte no Uruguai. De acordo com ele, Izquierdo, quando tinha 17 anos e atuava pelo Cerro, passou por uma avaliação que encontrou "uma pequena arritmia".
O exame foi realizado dentro do programa do governo uruguaio chamado "Gol Para o Futuro", que trabalha com as categorias de base de todo o país.
— Há 10 anos, foram feitos exames com o elenco do Cerro, onde jogava o Juan Izquierdo naquele momento. Ele passou por um eletrocardiograma. Juan tinha 17 anos, tinha uma pequena arritmia e foi informado — revelou Sebastián Bauzá em entrevista ao programa Minuto 1, da Rádio Carve Deportiva, de Montevidéu.
Bauzá explicou que ter detectada uma arritmia não significa que a pessoa não possa jogar futebol.
— Há que se controlar. Estamos seguros de que os médicos dos diferentes clubes por onde ele passou controlaram isso — completou o secretário.
Izquierdo teve a morte confirmada na noite de segunda-feira (27). Ele sofreu uma arritmia durante o jogo entre São Paulo e Nacional, pela Libertadores, na última quinta-feira (22).