Após adiamento, o TJD-RS remarcou uma nova data para julgar Grêmio, Inter e três dirigentes pelos incidentes no último Gre-Nal, vencido pelo Colorado, no Beira-Rio, em 25 de fevereiro. A pauta será apreciada ainda nesta semana pelos auditores.
Conforme edital divulgado pelo Tribunal, na próxima sexta-feira (8), os dois clubes e os seus representantes, Alessandro Barcellos, Magrão e Antônio Brum foram denunciados por motivos diferentes pela Procuradoria. A data inicial foi transferida em virtude de um compromisso do vice de futebol gremista.
Grêmio e Inter foram enquadrados no artigo 213. O trecho se refere a "deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto". A multa prevista é de R$ 100 a R$ 100 mil.
Porém, o Tricolor tem um agravante pelos arremessos de cadeiras citados contra a torcida mandante. Segundo o CBJD, "quando a desordem, invasão ou lançamento de objeto for de elevada gravidade ou causar prejuízo ao andamento do evento desportivo, a entidade de prática poderá ser punida com a perda do mando de campo de uma a dez partidas, provas ou equivalentes, quando participante da competição oficial".
Os dirigentes estão enquadrados no artigo 258-B, mas por questões distintas. Brum e Barcellos por "invadir local destinado à equipe de arbitragem, ou o local da partida, prova ou equivalente, durante sua realização, inclusive no intervalo regulamentar". A pena varia de 15 a 180 dias de suspensão. Já Magrão é citado duplamente por atitudes durante o confronto do rival.
Segundo apurou a reportagem, além da possibilidade de recursos, dentro do TJD-RS ou no STJD, esfera superior, em caso de punição pesada, o mando do Grêmio, pelas quartas de final do estadual, diante do Brasil-PEL, deverá ser confirmado na Arena, pelo prazo curto de alteração. Qualquer mudança deverá ser acontecer nas fases seguintes.
