“Juventude um passado de glórias”. Ernani Falcão, o autor do Hino do Juventude, provavelmente não imaginava que o “passado de glórias” a que ele se referia seria deste tamanho. O Ju que conheci, levado pela mão do meu avô nos anos 1980, era um time de Interior que “sabia o seu lugar”. Os anos passaram e o Juventude cresceu com a ajuda de uma parceira.
Acontece que o Juventude gostou de ser grande e, voltar a ser grande, desta vez com as próprias pernas, virou uma obsessão, e nós, papos, sempre acreditamos que isto era possível. O Juventude mostrou a sua grandeza voltando à Série A do Campeonato Brasileiro e confirmou eliminando o gigante Inter, na semifinal do Estadual, e desafiando o Grêmio na final, contra todos os prognósticos.
O primeiro tempo dessa final acabou tudo igual, mas está em aberto.
Se contra o Inter foi um desafio digno de Série A, contra o Grêmio é Gauchão na veia! Encaramos de igual para igual, ambos!
Se você achar que estamos derrotados, saiba que ainda estão rolando os dados… Não esqueçamos que na etapa anterior foi assim, e o final, todos sabemos….
Chega de polarização! O Ju é a verdadeira terceira via. É difícil? Sim! O Juventude está vivo? Vivíssimo! Verde é a cor da esperança. Aguardemos…