Pipeline, Sunset Beach e Peniche. Três etapas do Circuito Mundial de surfe já foram disputadas e nenhum brasileiro foi campeão, sequer chegou à decisão. Diferentemente dos anos passados, a largada na atual temporada é ruim e mais da metade dos oito representantes está correndo risco de ser eliminada no corte do meio de temporada, caso não haja imediata reação.
Depois do terceiro lugar de Gabriel Medina em Portugal, a próxima etapa começa na semana que vem, em Bells Beach, no Havaí. A primeira chamada está agendada para o dia 25 de março, e a data limite para o encerramento será no dia 5 de abril. Depois ocorre a etapa de Margaret River, quando somente os 22 melhores continuarão na disputa pelo título.
O Brasil ganhou as últimas quatro edições, mas agora está mal nas ondas mundiais. Atualmente, o melhor brasileiro no ranking do Circuito Mundial é Italo Ferreira, somente na 12ª colocação (9.395 pontos), seguido de perto por Gabriel Medina, em 15º (8.745), e Yago Dora, o 17º (7.970). Os outros cinco estão sob ameaça.
Miguel Pupo tem 5.980 pontos, em 22º, e hoje é o último a se salvar. Já seu irmão, Samuel, soma os mesmos 3.990 pontos de Deivid Silva e, hoje, na 28ª posição, seriam os primeiros brasileiros eliminados. Caio Ibelli aparece em 32º (2.925) e João Chianca, se recuperando de acidente em Pipeline, é somente o 34º (795).
Campeão em Peniche, o americano Griffin Colapinto subiu 10 posições e assumiu a liderança do Mundial, com o australiano Ethan Ewing, derrotado na final, pulando de sétimo para 2º, derrubando o havaiano John John Florence para terceiro. Então no topo, o australiano Jack Robinson figura em quarto e Barron Mamiya, também do Havaí, agora é o quinto.
Entre as mulheres, a situação é um pouco mais confortável, com a gaúcha Tatiana Weston-Webb com 13.440 pontos, na sexta posição, após ir até a semifinal em Peniche, em Portugal, enquanto Luana Silva, que caiu nas quartas, aparece na 9ª colocação, com 11.875 pontos.