Os moradores de Juazeiro, município localizado no norte da Bahia, estão insatisfeitos por conta de uma estátua na cidade. A obra em questão foi uma homenagem ao jogador Daniel Alves, em 2020. Contudo, ele foi condenado nesta semana a quatro anos e seis meses de prisão por agressão sexual.
A estátua foi produzida pelo artista plástico Leo Santana e exibe o jogador, em tamanho real, com a camisa da Seleção Brasileira e uma bola no pé. A Prefeitura de Juazeiro informou que vai aguardar o trânsito em julgado (decisão definitiva) para definir o que vai fazer sobre a estátua e não irá se posicionar até a conclusão do processo, conforme informações do ge.globo.
Desde que o jogador foi preso, a obra já foi vandalizada duas vezes. Em uma destas ocasiões, Ney Alves, irmão de Daniel, defendeu o jogador por meio das redes sociais.
O caso Daniel Alves
Após a condenação nesta quinta-feira (22), a defesa de Daniel Alves poderá recorrer em até duas instâncias da Justiça espanhola. O jogador foi acusado e condenado por agressão sexual contra uma mulher em uma boate de Barcelona, na Espanha.
O julgamento durou três dias e foram ouvidas diversas pessoas, como a vítima, os amigos do jogador, a mulher de Daniel, e as pessoas que estavam na noite do crime.
Além do tempo na prisão, foi imposto a Daniel Alves um período de cinco anos em liberdade vigiada, a ser cumprido depois da pena na prisão. Ele deve se manter afastado da casa ou do local de trabalho da vítima por pelo menos um quilômetro e não entrar em contato com ela. O jogador também deve pagar uma indenização de 150 mil euros (R$ 805 mil) por danos morais e físicos e arcar com as custas do processo.