Diretor de futebol do Atlético-MG, Rodrigo Caetano se tornou um expoente do futebol brasileiro quando o assunto é gestão. No Galo desde 2021, o gaúcho e ex-atleta do Grêmio conduziu uma das principais contratações dessa janela: o meia Gustavo Scarpa, que chegou a ser alvo do Inter.
Neste domingo (14), em entrevista ao Domingo Esporte Show, da Rádio Gaúcha, Rodrigo Caetano explicou como o clube tem se posicionado no mercado e projetou a temporada de 2024, que, inclusive, pode ter a aposentadoria do técnico Luiz Felipe Scolari ao final. Além disso, o dirigente abriu o jogo sobre a possibilidade de deixar o Galo rumo à Seleção Brasileira.
— O Galo está num caminho diferente. Nossa investida nas últimas janelas, desde que cheguei em 2021, foram sempre com o foco em manter a base e fazer contratações pontuais. No caso do Scarpa, pelo nosso entendimento, fazia falta ter um jogador assim no nosso elenco. Seguimos tentando umas duas peças, mas sem pressa. Talvez a nossa maior contratação seja não perder ninguém — explicou.
Recentemente, Felipão, cogitou se aposentar ao término desta temporada, em acordo que disse ter feito com a família. Para Rodrigo Caetano, a saída do treinador não é um problema a ser pensado agora.
— Hoje, ele tem plenas condições físicas e mentais de seguir. E técnicas nem se fala. É uma decisão dele. Dependendo da temporada do Galo, pode ter uma renegociação. Se perdermos o Felipão, é uma perda grande e um problema. Mas prefiro olhar isso lá para o final de novembro e dezembro — acrescentou.
Borré
Rodrigo Caetano não negou a consulta do Atlético-MG pelo atacante Rafael Borré, do Werder Bremen e alvo do Inter. Porém, o dirigente disse que o clube não avançou nas negociações, sem revelar os motivos.
—É óbvio que fazemos várias consultas a jogadores que agregariam qualidade. E buscamos informações a respeito de controavantes que agregariam qualidade. E nada mais do que isso. E o que não nos levou a fazer uma negociação, vou me reservar no meu direito — disse o dirigente.
Seleção brasileira
Rodrigo Caetano tem sido um dos nomes ventilados para assumir o cargo de coordenador técnico da Seleção Brasileira depois da chegada de Dorival Júnior ao cargo de treinador. O diretor de futebol negou a existência de convite da CBF por enquanto.
— Hoje, estou num grande clube do futebol brasileiro. Vou para a minha quarta temporada. Tenho respeito da direção, imprensa de Minas e dos jogadores. Tive convites anteriores e optei por ficar. E se você é chamado pela Seleção, é uma convocação e não um convite. E sobre a contratação do Dorival, fiquei feliz demais. Ele chega por mérito e conduta, trabalhei com ele já — comentou.