O Juventude garantiu a sua 20ª participação no Brasileirão neste sábado (25) ao vencer o Ceará. Em 2024, o clube da Serra gaúcha dará continuidade a uma história iniciada em 1977 e que teve o seu ápice nos anos 1990, quando retornou à competição e obteve a sua melhor campanha.
As duas últimas participações foram dramáticas. Em 2021, por escapar da queda na última rodada. Em 2022, por ter agonizado desde os primeiros jogos na zona de rebaixamento.
A seguir confira como foi cada uma das campanhas do Ju na elite do futebol brasileiro:
Juventude ano a ano na Série A
1977: o Juventude terminou na sétima colocação do Grupo A na primeira fase. Na repescagem, ficou em segundo lugar e não conseguiu avançar. O campeonato teve 62 participantes. O Ju terminou na 42ª colocação.
1978: dessa vez conseguiu o avanço para a segunda etapa, terminando a primeira fase na quinta colocação. Depois, terminou em oitavo em um grupo de nove equipes. Entre os 74 participantes, ficou na 40ª posição.
1979: a vida foi curta na terceira edição. Caiu logo na primeira fase, terminando na quinta colocação. Na classificação geral foi o 63º colocado entre 94 participantes.
1986: mais uma edição em que o Juventude não passou da primeira fase, após a quinta colocação no Grupo H. Entre os 80 participantes, a equipe gaúcha terminou na 64ª colocação.
1995: quase uma década depois, o Ju alcançou resultados mais expressivos. No primeiro turno, foi o oitavo do Grupo A. No segundo, terminou em terceiro. No final, foi o 11º colocado. Foram 24 participantes.
1996: em um campeonato de turno único, a equipe da Serra foi a 19ª colocada entre 24 clubes. Só os oito primeiros passaram de fase.
1997: uma campanha histórica. O Juventude terminou a primeira fase na oitava colocação, avançando para a segunda etapa. Nela foi o terceiro colocado do Grupo A. Tendo de jogar no Olímpico e já eliminado, o Ju levou apenas 55 torcedores ao estádio no jogo contra a Portuguesa. O público mais baixo da história do Brasileirão.
1998: a campanha não foi repetida no ano seguinte. Em 18º lugar, o Juventude escapou do rebaixamento por quatro pontos.
1999: rebaixado. O Ju foi rebaixado em 1999, ao terminar o Brasileirão em 19º lugar entre 22 participantes, mesmo após o embalo de ter sido campeão da Copa do Brasil.
2000: mas não caiu. Com problemas para a CBF organizar o Brasileirão, os clubes criaram a Copa João Havelange. Inflada, a competição teve 25 equipes no Módulo Azul, a primeira divisão. O Juventude terminou na 21ª colocação.
2001: o Brasileirão teve 28 clubes. O Juventude ficou na 22ª posição, a quatro pontos da zona de rebaixamento.
2002: enfim, uma nova boa campanha. O quarto lugar na primeira fase colocou o Juventude nas quartas de final. O adversário foi o Grêmio. Empate em 0 a 0 e derrota por 1 a 0 eliminaram o time da Serra.
2003: o Juventude esteve presente na primeira edição da história dos pontos corridos. Foi 18º entre os 24 participantes. A vantagem para o, então Z-2, foi de apenas três pontos.
2004: outra campanha sólida. Terminou na sétima colocação.
2005: longe de ser brilhante, o Juventude se manteve na Série A sem muitos problemas com a 14ª posição entre 22 clubes.
2006: repetiu uma campanha sólida. Com a 14ª colocação, suficiente para livrar sete pontos da zona de rebaixamento.
2007: na 13ª edição seguida na elite, o Juventude foi rebaixado. E desta vez caiu mesmo. Terminou o Brasileirão na 18ª posição. Faltaram três pontos para escapar.
2021: depois de quicar até a Série D, o Ju voltou ao Brasileirão em 2021. A salvação foi conquistada no último jogo, com vitória sobre o Corinthians. O resultado rebaixou o Grêmio.
2022: no segundo ano seguido, a queda foi inevitável. O time alviverde teve a pior campanha da competição, com somente 22 pontos.