Na última terça-feira (14), o Ministério Público de Goiás deflagrou uma operação chamada "Penalidade Máxima" para investigar um grupo especializado em fraudar resultados de jogos. Conforme a investigação, algumas partidas da Série B do Brasileirão do ano passado estariam envolvidas no esquema. Além disso, o fato teria a participação de jogadores de futebol profissionais.
Segundo o ge.globo, dois jogadores que estiveram envolvidos no esquema foram Romário, ex-jogador do Vila Nova, e Matheusinho, ex-jogador do Sampaio Corrêa. Além deles, o jornal O Popular, também apontou a participação do zagueiro Joseph, do Tombense, e do volante Gabriel Domingos, do Vila Nova, que teria emprestado a conta bancária para Romário receber o adiantamento.
Os atletas teriam tentado influenciar no resultado de três jogos da 38ª rodada da Série B do ano passado: Vila Nova x Sport, Sampaio Corrêa x Londrina e Criciúma x Tombense. A denúncia teria partido do Vila Nova, onde Romário atuava. O presidente do clube goiano, Hugo Jorge Bravo, afirmou que tomou conhecimento do fato por pessoas de fora do clube e que passou a ir atrás dos envolvidos.
Não está descartado pelo Ministério Público-GO que outros jogos tenham sido manipulados. Por isso, a investigação continuará apurando as situações.
Entenda o caso
O Ministério Público de Goiás deflagrou uma operação chamada "Penalidade Máxima" na última terça-feira (14) para investigar um grupo especializado em fraudar resultados de jogos. Segundo a investigação, algumas partidas da Série B do Brasileirão do ano passado estariam envolvidas no esquema. Além disso, o fato teria a participação de jogadores de futebol profissionais.
Conforme o MP-GO, o esquema teria impactado em pelo menos três confrontos da Segunda Divisão da temporada passada e teria envolvido um montante de mais de R$ 600 mil.
Foram cumpridos um mandado de prisão e nove mandados de busca e apreensão em Goiânia, São João del-Rei (MG), Cuiabá (MT), São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Porciúncula (RJ).
Conforme a investigação, o grupo convencia atletas a manipular resultados nas partidas por meio de ações indiretas, como fazer pênalti no primeiro tempo dos jogos. O pagamento era feito com parte dos prêmios de apostas feitas. Cada envolvido teria recebido cerca de R$ 150 mil por aposta.