O Brasil conquistou sua quarta medalha no Campeonato Mundial de judô, em Tashkent, no Uzbequistão. Nesta quarta-feira (12), a pesado (+78kg), Beatriz Souza ficou com a prata ao perder a decisão para a francesa Romane Dicko , bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio e atual tricampeã europeia.
Antes de Bia, a equipe brasileira contabilizava dois ouros, com Rafaela Silva e Mayra Aguiar, e um bronze, com Daniel Cargnin. Esta é a segunda medalha individual da judoca paulista em mundiais - em 2021 ela foi bronze. A atleta de 24 anos ainda tem uma prata (2017) e dois bronzes (2019 e 2021) na disputa por equipes.
Número 3 do ranking mundial, a brasileira pegou uma chave dificílima. Na estreia, já nas oitavas de final, superou a bósnia Larisa Ceric, com um ippon. Em seu segundo combate, pelas quartas de final enfrentou uma das maiores atletas da modalidade nesta categoria, a cubana Idalys Ortiz, dona de quatro medalhas olímpicas (um ouro, duas pratas e um bronze) e oito mundiais (dois ouros, duas pratas e quatro bronzes). Mas apesar de toda sua experiência, Ortiz não foi páreo para a força de Beatriz Souza, que controlou as ações da luta e fez a cubana ser punida três vezes.
Logo depois veio a semifinal contra a japonesa Wakaba Tomita, vice-campeã mundial em 2021 e que nunca havia perdido para a brasileira em três confrontos. Mas Bia conseguiu anular os principais movimentos da asiática e venceu, novamente, nas punições, garantido um lugar no pódio e na decisão, quando foi superada por Romane Dicko por ippon.
No masculino, o experiente Rafael Silva (+100kg) estreou com vitória nas punições em luta travada com chinês Ruinxuan Li. Mas nas oitavas, Baby parou na imobilização do uzbeque Alisher Yusupov, e despediu-se do Mundial.
O Brasil voltará ao tatame na quinta-feira (13) para a disputa mista por equipes. A estreia será contra a Coreia do Sul.