Raphinha joga em Barcelona, cidade de Gaudí, da arquitetura modernista, belas praças e construções deslumbrantes. Mas nem por isso esquece da sua origem. O atacante de 25 anos é cria da Restinga, como ele mesmo se define, e não fugirá jamais das suas raízes.
É no bairro do extremo sul da Capital que o gaúcho da Seleção Brasileira se sente em casa e inspira diversas crianças que vestem azul e grená e sonham em se tornar o próximo Raphinha. Quando tem folga, não pensa duas vezes antes de voltar ao local em que nasceu, cresceu e deu os primeiros chutes. Confira o que ele disse sobre a terra natal:
Como é a sua relação com a Restinga?
Eu como um restingueiro nato, sempre que posso, dou uma passada lá. Tenho amigos e familiares lá. Passo pelos campos e sempre vejo gente jogando. Falo com a gurizada. Meu familiar é envolvido com Carnaval lá. Não tem como eu me desvincular da Restinga. Independentemente se estou morando lá ou não. É onde nasci, cresci, me criei e fiz amigos. Eu e a Restinga vamos estar sempre ligados, independentemente de onde eu esteja. É um carinho que tenho por essa comunidade. Foi lá que eu aprendi muita coisa e me transformei em quem eu sou hoje. Sempre que vou lá, dou um alô para todo mundo.
Já consegue ter noção da tua representatividade lá?
Cara, praticamente não tenho noção (risos). Não caiu a ficha ainda. Sou jogador do Barcelona, sou jogador da Seleção Brasileira. Mas, para mim, continuo sendo o Raphinha da Restinga, que todo mundo conheceu lá.