O quarterback Tom Brady escreveu em sua conta no Instagram que "ainda tem mais a provar" na NFL (National Football League, a liga nacional de futebol americano), sinalizando que não pretende se aposentar. Maior astro do esporte e seis vezes campeão do Super Bowl, ele pela primeira vez na carreira terá liberdade para negociar com qualquer equipe sem precisar consultar o New England Patriots. Brady está na franquia desde que saiu da universidade e foi o 199° jogador escolhido no draft de 2000.
Havia a especulação de que ele poderia parar, embora os sinais já fossem de que isso não aconteceria. Casado com a modelo gaúcha Gisele Bündchen, Brady disse no início da temporada que pretendia jogar até os 43 anos. Mas a surpreendente derrota em casa para o Tennessee Titans na primeira rodada dos playoffs, no último sábado (4), acelerou as especulações.
"Na vida e no esporte, a falha é inevitável. Você não ganha sempre. Você pode, porém, aprender com a derrota, voltar com maior entusiasmo e se recolocar na arena mais uma vez. E é exatamente lá que vocês vão me encontrar. Porque eu sei que ainda tenho mais a provar", escreveu.
O futuro de Brady deve monopolizar as semanas após o Super Bowl deste ano, marcado para 2 de fevereiro. O dono do Patriots, Robert Kraft, disse esperar que o quarterback assine mais um contrato com a equipe ou abandone a carreira.
Há outras que esperam a decisão do atleta, que estará livre para negociar em 18 de março, antes de decidir o que fazer na montagem do elenco para agosto, quando começa uma nova temporada da NFL.
— Tom é uma figura icônica na história dessa organização, mas precisamos de tempo para decidir como vai ser o nosso futuro — afirmou o técnico Bill Belichick, o único que Brady teve na carreira.
Durante 2018 houve notícias de que a relação entre os dois já não era a mesma dos anos anteriores e que Belichick poderia deixar o Patriots. Nesta temporada, o salário de Brady foi de US$ 23 milhões (R$ 92 milhões).