A Seleção Brasileira recebeu, em Belo Horizonte, a visita do pentacampeão Gilberto Silva. Ele esteve no Hotel Ouro Minas, conversou com os integrantes da delegação e aproveitou para colocar o papo em dia com Edu Gaspar, coordenador da CBF. Os dois atuaram juntos no Arsenal, no início dos anos 2000, conquistando títulos importantes na Inglaterra.
Edu, inclusive, está cotado para voltar ao clube inglês como diretor-executivo após a Copa América. Gilberto, que atuou no Grêmio em 2011 e 2012, está aposentado do futebol e trabalhando com investimentos na capital mineira.
Quem também visitou a Seleção nesta segunda-feira foi o zagueiro Paulão, com passagem pela dupla Gre-Nal. O defensor conversou com alguns jogadores e integrantes da comissão técnica. Aos 33 anos, ele está emprestado ao América-MG, 18° colocado da Série B, e ainda tem contrato com o Inter até dezembro de 2019.
Cheios de marra
A passagem da Argentina por Belo Horizonte é marcada pelo forte esquema de segurança e pela falta de contato com a torcida. Apesar dos gritos e apelos dos fãs em frente ao Hotel Radisson Blu, os atletas passam direto para o ônibus no momento de saída da concentração para os deslocamentos. Apenas os vizinhos do bairro Savassi tiveram a possibilidade de ver Messi bem de perto, já que os argentinos utilizam uma saída lateral do hotel, bem ao lado de algumas casas.
La hinchada
A torcida argentina deverá ocupar 10% dos lugares no Mineirão nesta terça-feira. Um cálculo da própria AFA (Associação do Futebol Argentino) prevê mais de cinco mil torcedores no estádio. A chegada se acentuou bastante na véspera da partida e muitos argentinos são esperados em voos fretados para horas antes de a bola rolar.
Na Copa do Mundo de 2014, os mineiros se surpreenderam com o grande número de torcedores da Argentina e com a ruidosa festa proporcionada por eles na vitória sobre o Irã, na primeira fase. Neste ano, o time de Messi empatou com o Paraguai em Belo Horizonte na primeira fase da Copa América, quando novamente se registrou uma significativa presença dos "hermanos" nas arquibancadas.
Chegou a treinadora
Se Tite orienta a Seleção Brasileira, ele nunca negou, e repetidamente cita, que sua esposa é alguém que indica muitas das decisões que ele deve tomar e que lhe dá tranquilidade. O técnico não se refere a dicas a respeito dos times, mas em sua postura pessoal, dentro e fora do futebol. Rose Bachi chegou no último domingo a Belo Horizonte e estará no Mineirão nesta terça-feira.
Apesar de estar no mesmo hotel em que se encontra a delegação, Rose segue as limitações de contato com o marido e com o filho Matheus, que é assistente técnico, limitando-se a momentos em que não há atividade programada para o grupo, algo que também é seguido por outros familiares de jogadores e integrantes da comissão técnica que estão na capital mineira.